31 de jul. de 2008

Minha fiel fidelidade

Sou uma pessoa muito fiel.
Fiel em quase tudo que me diz respeito.
Minha posição politica é a mesma que era quando votei pela primeira vez em 1989.
Quero uma melhor educação nas escolas públicas do Brasil.
Meu modo de vestir é quase o mesmo, mudando um pouco é claro por conta da idade, gosto de cores, muitas cores, uso e abuso do colorido, por isso minha "carreira" punk/dark não deu certo na década de 80.
Só fui ficar ligada em grifes de roupas quando comecei a frequentar o HVA da Cris Guerra, e mesmo assim só ligada, porque roupa pra mim é necessidade de primeiro grau e a marca é o que menos importa(pra mim!), na minha época era um luxo ter um jeans Levis e uma camiseta da Forum. Os tempos são outros e descobri que não posso mais comprar na Colcci com fazia no inicio da década de 90, porque custa os olhos da cara. Mas continuo usando muito jeans, camisetas, vestidos e tênis, sem falar é claro que agora Havaianas é pop, e olha que eu usei muito na minha infância pé no chão, outros que faziam sucesso nos meus pezinhos era a Conga e o tênis Reddley, conga numa época mais dificil pra mamãe e reddley quando assumi minhas despesas.
Minhas preferências musicais ainda são as mesmas. Não sei quem tá fazendo sucesso nas rádios, não sei quem tá vendendo mais discos, nem sei qual é a Banda do momento, mas sei decor e salteado as músicas do Roupa Nova, Air Supplay, Pink Floyd e outros sucessos da década de 80. No fundo sou bem breguinha.
Com 11 anos mais ou menos, assisti Poltergeist e descobri que filme de terror não era a minha praia. Então desde cedo me apaixonei por comédias romântica, dramas, um pouquinho de ficção e muita aventura por conta dos pimpolhos.
Livros, sempre gostei de livros, muito antes de saber ler me sentia enfeitiçada por eles, como erámos uma família grande, minha mãe teve 5 filhos, demorei até meus 13 anos pra ter o "meu" primeiro exemplar só "meu", porque antes todos já haviam sidos lidos e relidos por todos, sou a caçula. O primeiro livro pra chamar de meu foi "Ressurreição" Machado de Assis. Sou fiel a ele até hoje.
Amigos, de verdade verdadeira, tenho poucos e ainda por sorte entre os melhores estão os meus irmãos. Meus amigos são também da década de 80, erámos moleques e brincávamos juntos na rua, e a amizade cresceu e estamos juntos nessa até hoje.
Tenho um cuidado com a natureza que veio antes do modismo ou aquecimento global, sempre fui muito preocupada, não deixo luzes acessas se não tem nínguem no local, uso água racionadamente pra lavar louça e escovar os dentes, uso a água da máquina de lavar pra lavar as calçadas... Reciclo, separo e cuido do que tenho.
E reciclando uma frase que ouvi a Mônica Waldvogel(no Saia Justa) dizer:
"Sou confiável, mas mudo de idéia, de humor e a cor do cabelo."

30 de jul. de 2008

O Senado


Curiosidades.
O desenho no carpet é feito por um funcionário da limpeza. Diz a "lenda" que começou assim: o funcionário pra homenagear a filha(?) fez a Bandeira do Brasil, o presidente do senado da época viu e gostou e pediu pra que ele fizesse sempre.
De um lado ele faz o Congresso Nacional- reparem que ele só faz a cúpula do Senado.
No meio ele faz a Bandeira Nacional.

E aqui na outra lateral, ele fez a Catedral de Brasília.

Aqui sou eu(é claro!) fazendo o gesto do Lula, quando ele só concorria a presidência e nada de ganhar(bons tempos!)
Me diverti as pampas dentro do Senado, tudo bem que a gente só podia ficar na tribuna do povão(esqueci o nome), mas foi uma sensação diferente, parecia que estava entrando pela primeira vez num teatro. Tudo bem que as vezes lá parece muito mais um picadeiro devido as tremendas piadas-leis que ouvimos...

Selos.

Durante meu período de "quase férias', recebi alguns presentes da Nina, Tânia, Carol e Márcia. Me perdoe se esqueci de alguém, mas ainda não tive os meus 15 minutos.
São eles:






"Com o Prêmio Dardos se reconhecem os valores que cada blogueiro mostra cada dia em seu empenho por transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc..., que em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras.
O Prêmio Dardos tem certas regras:
1. Aceitar exibir a distinta imagem.
2. Linkar o blog do qual recebeu o prêmio.
3.Escolher quinze (15) blogs para entregar o Prêmio Dardos.

No caso do Prêmio Dardos, quero dedicar a todas as pessoas que fazem a blogsfera mais legal, culta, divertida ou simplesmente mais colorida, são pessoas que já receberam mas merecem dupla, tripla ou até quadruplamente o prazer de ser agraciado com o mimo.
Os outros selos, quero indicar novamente pras meninas que me mandaram e:
Carlinha
Laura
Amanda
Flavinha
Beijins a todas e obrigada!

28 de jul. de 2008

Levei todas comigo!


Cheguei ontem de viagem e ainda nem tive tempo de descansar.
Tô cheia de idéias, selinhos pra buscar, desafio pra responder...
Mas cadê que arrumo tempo?
Sem falar que tô doidinha pra tirar um cochilinho de 15 minutos a tarde.
Na verdade o que eu tô precisando mesmo agora, é FÉRIAS!

Vi árvores que não sei o porquê, me lembraram a Nina, a Márcia e a Pitanga.


Andei por lugares que a Amanda, Laura, Carol e Carlinha vibrariam, por serem lugares únicos nesse "paisão"(de país).


Exposições que dariam longas conversas com Tânia
Levei os meninos ao Zoo e pensei: quanto mais meninos melhor! Convidei mentalmente a Flavinha pra vir comigo nesse passeio, mesmo sabendo que ela assim como eu, não é muito fã da cidade(hehehe).

Não vi nenhuma liquidação, promoção ou descontão que pudesse indicar pra Lilian, mas fiquei de olhos e ouvidos bem abertos...
Na feirinha da "Torre", um dos meus lugares favoritos em BSB, fiquei de olhos arregalados e máquina em punho, procurando novidades e idéias pra cunhada favorita, que a outra não leia isso... Mas a Ana topa todos os desafios e não fica atrás de ninguém.

Ih! Olha o Caio aí na "Torre"!
Lembrei de mais pessoas é claro!
Tenho muuuuuuito mais fotos é claro!
Só que ainda tô muuuuuito cansada. É claro!!

22 de jul. de 2008

Dando uns "rolés" na Capital

Fui passear no Congresso Nacional.
Achei maravilhoso.
Sabe o que eu senti lá dentro?
Depois de tanto ver na TV?
Me senti num cenário "GLOBAL", parecia coisa de novela das 8...
Depois, quando já estiver em casa e usando um PC, vou postar as fotos da minha "epopéia" pela capital do nosso País.
Domingo volto pra minha doce e temperamental Curitiba.

20 de jul. de 2008

A falta que me faz.

Amo livros.
Umas das coisas que fazia muito antes de ter filhos, era ler livros, e é o que mais sinto falta.
Agora quando consigo ler dois em um ano dou pulos de alegria.
Tenho companheiros fiéis.
Aqueles que quando não consigo começar nenhum livro novo, pelo medo de me frustrar e não conseguir terminar, puxo e releio. Porque senão consigo chegar ao fim, já sei como é.
Mas cada vez que releio sinto a mágica.
Amo literatura brasileira, sou fanática por Machado de Assis.
Machadão me prende, desde o primeiro exemplar seu que li, Ressurreição, até o mais famoso de todos, Dom Casmurro.
Também sou muito fã de Eça de Queiroz. Recorro sempre ao Primo Basílio que já reli quase um milhão de vezes.
Dos "estrangeiros", gosto de Mark Twain e amo Emile Brontë.
O Morro dos Ventos Uivantes, me toca fundo a alma, releio sempre desde os meus treze anos.
Encontrei com a Emile, na biblioteca Publica da minha cidade, local que freqüentei com assiduidade até meus 23 anos. Pegava o ônibus, saia do meu bairro em rumo ao "centro da cidade", caminhava alguns quarteirões e chegava ao meu lugar favorito no planeta todo.
Lembro ainda da sensação.
Ler um livro. Sentir um livro e me identificar com o livro.
Sinto falta disso.

16 de jul. de 2008

para ouvir

Quem conhece Nenhum de Nós vai lembrar.
Hoje acordei assim.
Saudade de casa, e nem estou uma semana fora, casa da gente é "massa" né?.
Tá bem ruizinha a gravação mas foi a única que encontrei. Quando achar uma melhor atualizo tá?
Relembrem...

14 de jul. de 2008

Estou em Brasília.


Como saber que você está em Brasília (em julho):

A grama é cinza, verde muito raramente;
O céu é de um azul lindo;
As casas, por mais lindas, pintadas, adornadas, tem uma faixa avermelhada no "rodapé" externo;
Manteiga de cacau ou protetor labial, é tão útil quanto no Sul;
O ar é seco e gelado(não acredita????);
A cidade está vazia;
Os shoppings lotados(????);
Come-se muito caldo(mocotó e outros derivados);
Q é quadra(oooops, em qualquer época do ano).
Vou continuar fazendo minha pesquisa de campo, se for necessário volto com novas informações(hehehehe).

10 de jul. de 2008

Ela é minha primeira!


...tenho certeza de que ela não vai gostar da foto...

No post anterior eu tive um ataque nostálgico que não para mais.
Mas hoje eu vou falar do meu futuro.
Em 1994 ela chegou na minha vida, sem pudor nenhum levou meu coração, tomou conta dos meus ursinhos e dormia na minha cama, e olha que a minha cama era minha cama e pronto, ninguém nem podia por o bumbum pra descansar que já ouvia uns gritos histéricos reclamando território: "Suma já daí!"
Mas ela podia, ela pode até hoje.
Ela foi a primeira boneca falante e chorante da minha vida e quando me sorria (e sorria muito) me ganhava facinho.
Ensinei ele a me chamar, e a danadinha aprendeu rápido, era um tal de Tia Gi(minha familia toda me chama assim, outra hora explico) pra todo lado, uma graça, mais um ponto pra danadinha.
Foi com ela que tomei gosto em ser tia, foi com ela que tive a preocupação de febre pela primeira vez, foi nela que pensei o tempo todo quando fui pra Disney, era pra ela todos os enfeites de cabelo e os penteados mais loucos e foi nela que pensei(muito)quando os pais delas separaram.
Em 1999, quando fiquei grávida do Caio, passei uma temporada morando com ela, uma companheirona de 5 anos. Uma delicia de papos malucos, muitas danças, muitos sorrisos...
A Amanda é assim, uma princesa.
Minha primeira sobrinha, uma gata.
Não vejo a hora de vestirmos o mesmo manequim, pra que ela possa usar minhas roupinhas de festa, que possa emprestar pra ela minhas sandálias...
Porque pra mim a Amanda é muito mais que sobrinha, é a minha filha que nasceu em outra família e que dei sorte em ser sua tia, sou enlouquecida por ela(as vezes enlouqueço com ela).
Vejo nela, sem pressões, um futuro novo pra mim, porque posso ver o mundo com os olhos dela, estudar biologia, odonto, medicina ou sabe-se lá o que ela vai ser quando crescer.
Posso viajar com ela, aprender idiomas.
Porque por mais distante que ela vá eu vou junto. Vou no coração dela, porque tenho certeza que esse amor é muito correspondido.
Amanda, pode ficar tranqüila não farei você pagar todos os micos que prometo, só alguns e serão feitos e falados pelo enorme amor que sinto por você.
Não vou cantar "Como uma Deusa" no seu aniversário de 15 anos ano que vem, mas não garanto que vou me comportar tá?
Te amo do tamanho dos mundos:)

... e a gente adora brincar com a máquina...

P.S.: Num outro texto falo da sua prima também.

8 de jul. de 2008

O Modismo

Na metade final da década de 80, havia um certo hábito de aderir em grupos, alguma coisa, um modo de vida, um modo de se vestir, uma música, uma mania e por aí vai.
Esses efeitos coletivos eram chamados de modismo, não sei como chamaria isso hoje, visto que não sou adolescente a 2 décadas... Mas na minha época e região, era modismo.
Entre brincos de cruz(Like a virgen); dançar aos passinhos; jogar queimada(caçador) ou volêi no recreio, fazer tratos que se faziam valer a partir que duas pessoas cruzassem o dedo minimo; sarauzinhos dançantes aos sábados(num desses dei meu primeiro beijo oficial!); festinhas americanas, onde as meninas levavam os comes e os meninos os bebes; jogar atari na minha casa; assistir He-Man...
Teve um que de jeito maneira consegui aderir, até tentei, mas não gostei do negócio.
Chupar "halls". Até hoje me dá um certo ruim de lembrar ou chupar o danado. Meu marido gosta demais daquele extra-forte, os meninos vão no embalo, eu não consigo!
Nessa época eu tinha um namorado(o primeiro) que era 3 anos mais velho do que eu, e o danado fumava(argh), para aliviar e não ter que passar pela lei seca que eu estabeleci, não beijava ele com boca de cigarro, ele sacava um drops e chupava antes de chegar na minha casa(era meu primeiro namorado, e a gente namorava na minha casa, sob os olhares da minha mãe e padrasto), hoje com o paladar(hehehe) mais refinado não sei o que era pior o gosto do cigarro sozinho, o gosto do "halls" ou o gosto de ambos, mas era menina, era meu primeiro namorado e achava tudo bom.
Mas o grande lance, é que era modismo mesmo, todo mundo tinha um no bolso do seu jeans(Us Top ou Lee), ou dentro de sua mochila(Arrepios), tinha o rosa que era o de cereja, o azul que era de menta(eu acho) e o preto que era o extra forte.
Nessa época fiz grandes amigos que são amigos até hoje, ninguém mais chupa o tal do "halls", nínguem usa mais brincos com cruz(mas ainda ouvimos Madonna), não vejo ninguém mais dançando, quem dera em passinhos(só eu e a Julia - minha afilhada), mas no domingo me surpreendi vendo as crianças brincando de queimada/caçador aqui em casa... Daí veio essa nostalgia toda.

4 de jul. de 2008

A missão

A missão continua, a Tânia que além de ser uma poetisa linda, está antenada nos acontecimentos me mandou esse site www.gentileza.net, pra quem quizer conhecer um pouco da história ou baixar banners.
Vale conferir, a proposta é boa.

2 de jul. de 2008

GENTILEZA GERA GENTILEZA

Se liga na missão:

Vi no Blog-amigo da Nina, e aderi por completo. A causa é excelente.

1 de jul. de 2008

O TOC meu de cada dia

Tenho TOC.
E uma das coisas mais hilárias em se ter TOC é a reação das pessoas em volta, não os que convivem comigo, porque como tenho fama de doidinha eles nem percebem, mas dos conhecidos e desconhecidos. Me dá até um prazer, porque quando era mais nova morria de constrangimento.
O TOQUEZINHO que tenho é leve, inofensivo e ainda não vi em nenhum filme, mas é do balaco...
As vezes do nada mesmo, sem uma explicação científica tenho que repetir em voz alta(um dia já foi ao berros) uma palavra, eu vejo a palavra escrita, com acentos e tudo na minha cabeça, uma beleza, daí vem a vontade que quase se mistura com uma falta de ar absurda, pronto tá criado o TOC, tenho que falar, com 10 anos eu gritava com 35 eu falo.
O problema é quando eu tenho isso num ônibus relativamente cheio, exame ginecológico, igreja...
Fiz um concurso no domingo e me coçou tanto a tal palavra, que eu já tava quase ficando roxa de sem ar, o jeito foi pedir pra ir no banheiro e a palavra era, PING-PONG... hahahaha
É mole?
Eu dividida entre investimentos bancários e PING-PONG.
Fala sério né?
Quando sai do reservado, a fiscal só ficou me olhando com uma cara de "tá maluca?", olhei pra ela e falei, "TOC".
Aposto um doce que ela não entendeu nada.
TOC é algo que não se controla, acho que nem tomando remédios, porque além de ser portadora de um transtorno obsessivo-compulsivo, tenho problema com a depressão, mas esse já é um outro assunto, e as vezes vejo a necessidade de ingirir algumas pílulas da felicidade e o toquezinho companheiro de guerras não me abandona.
Mas, apesar de tudo, do constrangimento que me causou na infância e parte da adolescência porque com 15 anos eu já ria disso, me divirto com a reação das pessoas.
Porque RIR É O MELHOR REMÉDIO!